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O Estado, através do Banco do Fomento cria uma linha de apoio aos custos crescentes em termos de energia e matérias-primas. As pequenas e médias empresas que tenham uma situação líquida positiva, não estejam em incumprimentos ou em situações com a Banca e/ou Sistema de Garantia Mutua, tenham as suas contas regularizadas entre outros critérios, são admissíveis de receber esta ajuda.

 

Uma empresa pode candidatar-se junto de vários balcões nomeadamente, BPI, ABANCA, CGD, Novo Banco e mais. Estas ajudas vêm sob forma de crédito com spreads reduzidos e um período de carência de 12 meses sendo que o prazo global de financiamento pode ir até 8 anos.

 

Este financiamento não pode ultrapassar 25% do volume de negócios da empresa e está disponível em todo o território nacional.

 

Offshores, logicamente, não podem usufruir deste benefício, bem como empresas que tenham históricos fraudulentos ou de ilegalidades.

 

O objetivo é reforçar o fundo de maneio de empresas que tenham sido “especialmente afetadas pelo aumento acentuado dos custos energéticos e das matérias-primas”. Metaforicamente, é trazer alguma serenidade (ainda que temporária, já que no fim do dia se trata de um crédito) a esta viagem atribulada de preços derivados de problemas nas cadeias de abastecimento.

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