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Os juros da dívida portuguesa, na semana passada, fixaram-se acima dos 3% atingindo um valor máximo dos últimos 5 anos. É importante recordar que aquando do pedido de resgate em 2011 as taxas de juro tinham chegado aos 7,5%, valor que se prevê alcançar em Junho de 2023.

 

Contudo o contexto de 2011 era diferente do atual. As estratégias do então governador do BCE, Jean-Claude Trichet, foram consideradas “um erro de estratégia de palmatória”, quando este decidiu subir a taxa diretora até 1,5%, apertando a política monetária com a crise das divisas. Atualmente o BCE, com as subidas das taxas diretoras, garante que “fará tudo o que for necessário para contrariar a fragmentação”, passando a mensagem de que não permitirá uma segunda crise das divisas.

 

Apesar disso, um dos focos de atenção tem sido a Itália que se trata da terceira maior economia da Europa e ainda assim é aquela com o segundo nível de endividamento mais elevado tendo, os seus juros, ultrapassado os 4% na semana passada, ficando registado como o valor mais elevado desde 2013.

 

 

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