São mais de 11 milhões de euros de prestações de empréstimos a empresas que estão congeladas e que não deverão ser pagas aos bancos até setembro de 2021. Este valor encontra-se sob moratória dos empréstimos às empresas, concedida pelo Governo, na sequência dos efeitos da pandemia da Covid-19.
De acordo com o Banco de Portugal, as moratórias estão a ter um peso muito significativo em Portugal quando comparado com a média da Zona Euro e da União Europeia. No entanto, o número deverá continuar a crescer, já que a Autoridade Bancária Europeia autorizou a solicitação de novas moratórias até março de 2021.
Se, por um lado, as moratórias são um instrumento muito importantes para aumentar a liquidez nas empresas e para evitar o crédito malparado na Banca, por outro mais tarde ou mais cedo, os pagamentos terão de ser retomados, em muitos casos significativamente agravados pela acumulação de juros. . É neste momento que o cenário se poderá complicar ainda mais para muitas empresas.
Garantir que as empresas com elevados níveis de endividamento têm um plano de reestruturação é fundamental para evitar sérias dificuldades financeiras. Ter um plano estruturado, permitirá às PME assegurar o financiamento à continuidade das operações e ao crescimento futuro do negócio.
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