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Assinala-se a 31 de outubro, o Dia Mundial de Poupança. Apesar de ter um cariz de celebração, a verdade é que o termo “poupar” faz parte do quotidiano de muitos portugueses.

Para a Associação de Defesa do Consumidor – Deco -, os consumidores têm razões para não querer celebrar a data. Isto porque, a taxa de poupança está em valores mínimos, o rendimento dos depósitos estão praticamente a zero e a taxa de imposto sobre as tradicionais aplicações de aforro é uma das mais elevadas da zona euro.

A Deco aponta vários motivos para esta despreocupação com a poupança, entre os quais se destaca a falta de incentivos, o valor da taxa liberatória, a falta de conhecimentos, a pouca literacia financeira dos portugueses, o baixo rendimento das famílias e a oferta de taxas próximas de zero, ou mesmo nulas em muitos depósitos bancários.

Vejamos um exemplo, em Portugal, na grande maioria dos produtos de aforro é retirado 28% do rendimento para imposto, independentemente do montante em causa. Em Itália o valor é de 26% e em Espanha o valor é de 19%.  São precisamente estas diferenças percentuais que fazem da taxa liberatória portuguesa uma das mais elevadas da Europa.

Em breve, a Deco pretende fazer chegar aos grupos parlamentares e ao Ministério das Finanças uma proposta para a redução da taxa liberatória de imposto sobre os produtos de aforro.

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