O Programa Call Innov-ID foi lançado pela Portugal Ventures em maio de 2020. Desde aí já teve 3 edições ou seja, 3 vagas de candidaturas aceites e no total já “acolheu 48 start ups”.
Pode não parecer muito em termos de volume mas é importante relembrar que este é apenas um dos muitos programas por parte da empresa de capital de risco, neste caso em parceria com a Agência Nacional de Inovação, e esta já leva um montante de cerca de 5 milhões de euros.
“Entre as 48 startups incluem-se empresas do setor tecnológico (Bandora, Cosmos, Neroes, Onecare, entre outras), da indústria (Cell4Food, Core Protein, NeuralSolar, Uzme, Wakaru, etc.) e de saúde (como, entre outras, a BestHealth4U, ihCare, FastComChem, Nurise e Wisify).”
Mas para mim os 5 novos investimentos destes 48 são verdadeiramente dignos de nota:
- Glooma que é uma empresa dedicada a atuar sobre a prevenção do cancro da mama.
- Hephaesnus com o objetivo de aumentar a eficiência no combate a incêndios florestais através de meios ambientalmente sustentáveis.
- Risimet que junta a massagem manual à eletroterapia de baixa frequência com o intuito de melhorar procedimentos na fisioterapia
- E Strokedge e Pluggable que entram pelo caminho da inteligência artificial: a primeira utilizando-a para monitorizar a industria da moda de luxo e a segunda para aplicar uma camada de raciocínio informático às nossas aplicações móveis.
Mais de 300 candidaturas foram apresentadas em vários setores sendo o setor digital e tecnológico o principal foco das novas start ups e o turismo a ser o setor menos abordado neste processo. O que faz sentido pois embora haja sempre espaço para melhorar, o turismo é uma área que nesta fase já está abordada de muitíssimos ângulos e há menos espaço para inovação por parte de uma start up em comparação com o setor tecnológico.
Independentemente de tudo considero esplêndido acompanhar estes programas e progressos porque significa que Portugal continua a caminhar para o futuro com iniciativas dignas do nosso esplendor passado.