Os dados revelados por um relatório da OCDE recordam-nos a necessidade das Pequenas e Médias Empresas terem um acompanhamento personalizado no planeamento fiscal dos seus negócios.
Desde 2007, ano anterior ao início da crise financeira mundial, que a carga fiscal em Portugal não parou de subir. Em 2017, por exemplo, o peso da carga fiscal no PIB era de 34,7%, um aumento de 2,9 pontos percentuais face a 2007.
Mas a verdade é que Portugal não é o único país onde esta tendência se tem verificado. Japão, Holanda, França e Eslováquia fazem parte do conjunto de países onde o peso da carga fiscal no PIB cresceu na ordem dos três pontos percentuais. O maior aumento da carga fiscal foi registado na Grécia, de 31,2% para 39,4%.
Portugal ocupa o Top 10 dos países onde a carga fiscal mais subiu desde o período da crise, estando assim acima dos níveis pré-crise. Os números avançados pelo relatório da OCDE não contemplam o ano de 2018, mas a verdade é que também neste ano a carga fiscal atingiu valores históricos.
Sabemos que um planeamento fiscal da atividade atempado e profissional, permitirá à empresa reduzir o peso da sua carga fiscal aproveitando as oportunidades legais existentes. A empresa conseguirá deste modo libertar recursos, que poderão ser aproveitados para investimentos produtivos considerados importantes.