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Recentemente tem saído muita informação sobre as melhorias e os números bonitos de Portugal. Mas há que ter em conta que alguns dos valores embora verdadeiros são uma dissimulação criada para tirar partido da “amnésia” ou “miopia” dos cidadãos menos informados.

 

Ler que “A economia portuguesa cresceu quase 7% em 2022” é muito bonito até porque “foi o crescimento mais alto das últimas décadas” e tudo mais, mas temos de ter presentes que esse crescimento da economia só nos permitiu igualar os valores que tínhamos em 2019 e, por sinal, fomos dos países mais lentos da EU a voltar aos valores “pré-covid”.

 

Este crescimento ainda por cima, deveu-se em grande parte ao aumento significativo do consumo que ocorreu em 2022 e que em 2023, face ao paradigma de inflação e acréscimo recorrente e constante de custos vai com certeza baixar. O cabaz de bens essenciais afinal de contas é dos piores em termos de rácio versus rendimento de europa.

 

A economia crescer 7% fica um pouco aquém do crescimento de 20% de bens alimentares nos supermercados. O desemprego cresceu 1.1% em 2022 e, infelizmente, os números que subiram foram os das exportações mostrando que Portugal está a perder a confiança das empresas. O valor médio anual da inflação aumentou para 8.6%.

 

Fica claro que é necessária uma atenção redobrada por parte de todos no que diz respeito a informação porque cada vez mais se vê muito ruído e muitos “jogos de palavras ou números” para vergar ou tornar aliciante uma realidade que fica aquém das cores bonitas que são publicitadas.

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