Devido à conjuntura económica atual as famílias portuguesas adotaram novos hábitos de poupança, revelando cada vez menos interesse em contrair empréstimos e como consequência revela-se um aumento do total dos depósitos.
No entanto, segundo o Banco de Portugal, em Outubro o total de empréstimos à habitação era de 100,1 mil milhões de euros que representa o segundo mês consecutivo com aumento, ainda assim divergente da expectativa. O mesmo se verifica para empréstimos a particulares e empréstimos ao consumo que totalizaram 100 mil milhões e 20,7 milhões, respetivamente.
Como era de esperar os depósitos de particulares nos bancos aumentaram 7% face ao período homólogo, com o valor total de 182,1 mil milhões de euros no mês passado, este valor é dividido 49% para depósitos à ordem e 51% de depósitos a prazo.
Este é um reflexo da situação económica e financeira vivida um pouco por todo o mundo, algumas das pessoas recordaram estes sintomas como o da crise da divida soberana e tentam proteger os seus ativos de forma atempada, esperando o pior.