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A Google anunciou a expansão do Bard, um sistema de inteligência artificial (IA) generativa, que agora está disponível em Portugal. O Bard é um concorrente direto do ChatGPT e procura combinar a vastidão do conhecimento mundial com a potência, inteligência e criatividade dos modelos de linguagem da empresa. Utilizando informações da web, o Bard promete fornecer respostas novas e de alta qualidade para os usuários.

 

A tecnológica afirmou que esta é a maior expansão do Bard até o momento, abrangendo a maior parte do mundo e os idiomas mais falados. Além disso, foram lançadas novas funcionalidades para aprimorar a experiência do usuário, estimular a criatividade e realizar mais tarefas.

 

Embora numa fase inicial, estas novas capacidades ainda incorram vários problemas como erros, e “bugs” que levam a períodos em que não estão disponíveis, prometem englobar várias opções que até ao momento se encontram segregadas por vários softwares como a análise de tabelas ou geração de código informático a partir de pedidos que utilizem linguagem convencional como “analisa esta tabela” ou “preciso de um código que faça função X”.

 

É importante notar que o Bard ainda é uma tecnologia experimental e pode ocasionalmente fornecer respostas imprecisas ou consideradas inseguras. Nesses casos, os usuários são encorajados a registar problemas ou deixar feedback sobre suas interações com o sistema.

 

Com sua capacidade de colaborar com inteligência artificial generativa, o Bard apresenta-se como uma ferramenta para explorar a criatividade e despertar a curiosidade dos usuários. Está disponível em mais de 40 idiomas, incluindo português (embora do Brasil), tornando-o acessível a todo o tipo de pessoas.

 

Em relação à privacidade (que continua a ser uma das principais preocupações associadas a esta nova realidade), a Google posicionou-se de forma proativa ao envolver especialistas, decisores políticos e reguladores, incluindo autoridades de proteção de dados. Os dados coletados ao interagir com o Bard são utilizados para melhorar e desenvolver produtos, serviços e “tecnologias de aprendizagem” de máquina. Para garantir a transparência, a Google disponibilizou uma política de privacidade específica para o Bard, juntamente com um hub de privacidade que explica os controles disponíveis.

 

Por padrão, a Google armazena a atividade do Bard na Conta Google por 18 meses, mas os usuários têm a opção de personalizar esse período entre três e 36 meses ou até mesmo desativar completamente o armazenamento. Além disso, a empresa permite que os usuários solicitem a remoção de conteúdo de acordo com suas políticas e a legislação aplicável, bem como exportar suas informações.

 

Em resumo, a chegada do Bard a Portugal representa um avanço significativo no campo da inteligência artificial generativa. Com o potencial de colaborar e ser uma plataforma para a criatividade, o Bard promete oferecer novas possibilidades para os usuários portugueses e de outros idiomas, expandindo assim o alcance da inteligência artificial da Google a nível global. No entanto, é importante que haja algum conhecimento de causa ao utilizar a ferramenta, tanto em termos de RGPD como de aprender a tirar o maior partido do software.

 

Esta nova realidade está a chegar mais depressa do que se previa, até porque a aprendizagem informática nunca cessa e consegue garantir ligações simultâneas que um cérebro humano ou até mesmo uma equipa têm de processar individualmente. Vários especialistas alertam para a importância de abrandar o progresso em prol da definição mais restrita de regras e modalidades. Alguns testes com inteligência artificial causaram sérias preocupações, especialmente quando se retiram as restrições “à máquina”. Estes testes levam os criadores e programadores a instalar constantemente novos parâmetros que abrandam a disponibilidade de informação para os usuários. No entanto, para empresas ou para os menos curiosos, ou seja, para os grupos que utilizariam estes benefícios a um nível mais superficial, a ferramenta ajuda sem dúvida em processos criativos ou processos informáticos repetitivos e consumidores de tempo.

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