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A guerra na Ucrânia veio aumentar ainda mais o nível de incerteza na economia e o Banco Central Europeu (BCE) depara-se com uma grande dificuldade no que diz respeito às previsões para os próximos meses no que diz respeito ao crescimento. Espera-se que a taxa de inflação venha a atingir os 2% a médio prazo, pelo que começam a temer-se os efeitos da subida dos juros na economia.

 

O BCE necessita assim, de encontrar um equilíbrio na sua política monetária, arriscando por um lado um descontrolo da inflação e por outro uma recessão na Zona Euro. A UE fará de tudo para evitar essa recessão “agora que já se ultrapassou a crise financeira, a crise das dívidas soberanas e crise pandémica”, refere fonte do BCE.

 

Os analistas antecipam que poderá haver uma travagem na política monetária. Dada a situação, o melhor seria o BCE continuar o seu caminho, mesmo com a guerra, no entanto poderá “demorar um pouco mais” a chegar lá, defende a economista Jennifer Lee.

 

Por outro lado, o risco de estagflação é cada vez maior, enquanto o preço da energia aumenta, na medida em que as finanças públicas dos países mais debilitados da Zona Euro continuam fragilizadas e não permitem que estes Estados possam financiar medidas de alívio dos preços da energia.

 

É com este dilema que o Banco Central Europeu (BCE) se tem deparado, onde de um lado está a preocupação com a Inflação e do outro o crescimento económico da zona Euro: até quando se manterá a política de taxas de juro baixas ?

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