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A guerra na Ucrânia tem sido um motivador para a aceleração do aumento dos preços, o que por si só já contribui para um impacto na banca. A juntar a isso, alguns bancos utilizaram a conjuntura económica atual para justificar as restrições mais apertada para a aprovação dos créditos.

 

Num questionário realizado pelo Banco de Portugal, apenas dois em cinco bancos acreditam que, “a situação e perspetivas económicas gerais, influenciaram os termos e condições aplicados aos novos empréstimos e linhas de crédito a empresas”, incluindo assim, termos e condições mais restritivos ou um aumento ligeiro dos spreads.

 

Apesar dessa conclusão, o Banco de Portugal apurou que o número de pedidos de créditos rejeitados, permaneceu inalterado nos últimos três meses quando comparado com o período anterior. Se repartirmos por dimensão, é possível concluir que o crédito concedido às PMEs aumentou ligeiramente.

 

Nesta medida, é muito complicado definir em concreto o impacto que a guerra na Ucrânia ou a conjuntura económica tem efetivamente na concessão de créditos ou nos respetivos critérios, mas podemos sim, analisar que instituições irão utilizar estes fatores para aumentar as restrições para a atribuição de crédito.

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