Segundo um inquérito efetuado pela Associação Nacional de Consultores de Investimento e Inovação, uma em cada cinco empresas tiveram muito más experiências com o processo global de submissão de candidaturas a fundos europeus do programa Portugal 2020, Portugal 2030 e PRR.
A acrescentar à quantidade de burocracia e dificuldade na submissão de candidatura, existe o risco de Portugal venha a perder uma grande parte dos fundos europeus devido aos constantes atrasos. Os números revelam que só 4% das empresas foram reembolsadas dentro dos prazos e 60% afirmaram que os prazos não são cumpridos frequentemente.
Uma das soluções apresentadas foi alterar a forma como os programas funcionam, ou seja, substituir os avisos, que levam à concentração de candidaturas, para que as empresas pudessem recorrer aos apoios quando estão preparadas e não se acumularem processos.
Adiantaram também que no PRR “já há avisos com atrasos de sete meses na resposta às entidades empresariais”, pois a carga de trabalho é muito elevada nesses organismos.