Foram concedidos no primeiro semestre deste ano 3,3 mil milhões de euros em crédito ao consumidor, pela Associação de Instituições de Crédito Especializado.
Analisando mensalmente a evolução dos créditos concedidos, deparamo-nos com uma grande estabilidade, visto que, no início do ano foram registados créditos no valor de 493,8 milhões e em junho de 2022 um valor de 592,2 milhões. Apesar de ter subido face ao início do ano, teve uma “ligeira redução” quando comparado com o mês anterior, pois em maio o total de crédito concebido foi de 609,6 milhões de euros.
Para percebermos um pouco melhor quais as necessidades dos consumidores, precisamos de ver quais os principais tipos de crédito concedidos e em que percentagem: o crédito automóvel representa 29%, crédito pessoal e de bens de consumo 16%, e o recurso a cartões e linhas de crédito de 46%.
Apesar do crédito automóvel não ter a maior representação do total, foi um resultado muito bom, pois aproximou-se dos níveis pré pandemia, numa altura em que nos deparamos com uma forte dificuldade na disponibilização de veículos no mercado.
O responsável da associação afirma que é necessário “proteger o crédito ao consumo”, pois caso exista uma descida acentuado no consumo, poderão existir consequências agraves no desenvolvimento, em particular nas Microempresas e PME.