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Um fundo de emergência de 3 mil milhões euros que servirá para capitalizar as empresas depois da primeira ajuda para fazer frente às dificuldades de tesouraria na sequência da pandemia da Covid-19. A proposta da Confederação Empresarial de Portugal já foi apresentada e faz farte de um conjunto de outras medidas cujo objetivo passa por capitalizar as empresas, em vez de as endividar.

 

Na prática, este “fundo de fundos”, ficaria nas mãos do banco de fomento, depois seria distribuído para os capitais de risco e entidades bancárias que, por sua vez, irão dotar as empresas de capital. As remunerações seriam de médio e longo prazo, com rendimento variável ou ligado ao desempenho económico das empresas, dando uma referência de devolução de capital com remuneração indicativa máxima de 2% ao ano.

 

No entanto, esta ajuda financeira não estará disponível para todos os setores de atividade, nem para todas as empresas. De acordo com a proposta, esta “bazuca” só deverá ser utilizada em casos de necessidade absoluta, bem como só deverá ser disponibilizada a setores estratégicos como transportes, defesa, comunicações, saúde e energia. O objetivo é impedir que seja utilizada para compras desnecessárias e oportunistas por parte de empresas nacionais com relevância significativa.

 

Para a CIP, este fundo de emergência iria auxiliar as empresas, uma vez que estas já não poderão continuar a sobreviver apenas com moratórias e linhas de crédito, dado que estes são instrumentos que só acumulam pagamentos de dívida e de juros.

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