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Se no primeiro confinamento, tudo era uma novidade causadora de stress, ansiedade e até um consumo desenfreado e compulsivo. A verdade é que no segundo confinamento, em janeiro deste ano, a maior parte dos portugueses já sabia o que teria de enfrentar, levando a comportamentos mais ponderados.

 

Uma das grandes diferenças está no facto de no segundo confinamento não ter existindo a corrida desenfreada aos supermercados e os produtos de tecnologia não estarem no topo da lista dos mais adquiridos. É precisamente esta quebra menos incisiva do consumo e a ausência de corridas às cadeias de abastecimento, que demonstram uma sociedade mais experiente no que toca à convivência com a pandemia. coabitar com a COVID e os seus riscos sanitários.

 

De acordo com o relatório REDUNIQ Insights, o Natal acabou por ser responsável por dezembro ter sido o mês em 2019 com menor quebra (-5%) desde o início da pandemia da covid-19. Recorde-se que as primeiras semanas de março foram marcadas por uma quebra de consumo superior a 44%.

 

Principais mudanças entre o 1º e o 2º Confinamento?

 

O relatório REDUNIQ Insights indica que os consumidores portugueses entraram no segundo confinamento com maior diversificação de canais testados, entre os formatos físicos que prevalecem abertos e as soluções de e-commerce e home delivery a que podem aceder.

 

Saúde:

1º Confinamento – Quebra de faturação de 81%

2º Confinamento – Quebra de faturação de 7%

 

Gasolineiras:

1º Confinamento – Quebra de faturação de 51%

2º Confinamento – Quebra de faturação de 27%

 

 

Restauração e os Cafés

1º Confinamento – Quebra de faturação de 83%

2º Confinamento – Quebra de faturação de 60%

 

 

Esta é a prova de que consumidores, empresas e negócios se vão adaptando às mudanças impostas por uma pandemia.

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