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A pandemia provocada pelo COVID-19 teve um impacto muito forte em alguns setores de atividade. Muitas empresas viram reduzidas as suas receitas em mais de 50%, sem terem tido tempo para realizarem ajustamentos estruturais capazes de reduzir o impacto nos resultados e sem colocar em causa a sua competitividade futura.

 

Por esse motivo, uma das grandes preocupações tem sido a manutenção dos capitais próprios das empresas, face aos resultados negativos acumulados ao longo destes 2 anos.

 

Contudo, segundo dados do Banco de Portugal, em 2020, o reforço dos capitais próprios das empresas portuguesas foi superior à deterioração dos resultados líquidos, resultando num aumento médio da autonomia financeira.

 

Esta tendência é “transversal a todas as classes de dimensão e à generalidade dos setores de atividade”, ainda que tenha sido maior nas microempresas do que nas grandes empresas. Repartindo por setor, a indústria permanece com uma maior autonomia financeira (44,5%), seguida da agricultura e pescas com 43,3% e, em último, o setor da construção com apenas 32%.

 

Apesar destes dados positivos, 27% das empresas contam ainda com uma autonomia financeira negativa, ou seja, apresentam capitais próprios negativos e por isso estão em falência técnica.

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