Quando se abre uma empresa “o céu é o limite”, mas é importante relembrar que no céu estão maioritariamente estrelas. Neste artigo vamos passar os convencionais aspetos que devem estar “em ordem” como um plano de negócios, uma boa ideia de produto ou serviço, etc. e vamo-nos focar em algo que é cada vez mais relevante e, felizmente, notório: a equipa
Uma boa equipa sempre foi importante, mas nos últimos anos tem-se “dissecado” o que é uma boa equipa com avanços a nível técnico e no ramo da psicologia para determinar com maior precisão o que é efetivamente “uma boa equipa”.
Vêm assim uma ideia sobre as 5 pessoas essenciais para que um grande diretor tenha o maior sucesso:
- Uma pessoa altamente especializada e com alta capacidade de inteligência emocional – num mundo que tem andado muito cinzento e com a maior divulgação de doenças psicológicas como depressão e burnout, que antigamente eram mais facilmente consideradas desprezíveis, alguém que esteja sempre disponível e ativo no âmbito de assegurar a saúde mental de todos é essencial. Essa pessoa mantém todos unidos, relaxados e ajuda cada colaborador a melhorar-se a si próprio e à sua empresa.
- Um estratega bom com números – todos os diretores precisam de alguém para os números e estratégia. Se a primeira recomendação tem quase exclusivamente as pessoas como foco, este elemento estará posicionado do outro lado do espetro. Não significa que seja insensível, mas o seu objetivo é calcular e tirar o maior rendimento operacional de cada um. Muitos diretores acabam por não ser especialistas nos números e “táticas” e é fulcral ter alguém que os aconselhe nesse aspeto
- Um assistente executivo – é fácil não reparar na importância deste papel, mas ele tem um significado enorme ainda que de forma indireta. A sua principal responsabilidade é assistir o diretor. Isto melhora exponencialmente a sua produtividade e se o diretor produz, a empresa produz. Este cargo de assistência retira “fardos” à pessoa mais importante da organização (com exceção do cliente claro).
- Um especialista operacional – pagamentos, integração, percalços de produção, gestão de pedidos e clientes, aquisições, e muitas outras “coisinhas” que têm todas uma extrema relevância surgirão em conformidade com o crescimento do negócio. A melhor maneira de ter uma viagem tranquila até “aos céus empresariais” é ter um ou mais especialistas de processo que saibam gerir as situações a um nível mais próximo, direto e, como o nome indica, “operacional” e coordenar com o diretor que terá as planificações a nível estrutural.
- Por último, mas não menos importante, um ótimo “número 2” – todo o general precisa de um bom capitão, alguém que saiba o que se passa de forma geral bem o suficiente para pegar no leme e levar a empresa a bom porto quando é preciso. Um diretor não consegue fazer tudo, não há tempo e isso muitas vezes leva à frustração do diretor. Contudo, um bom segundo comando pode repartir a carga, dar continuidade as diretrizes implementadas e providenciar um reforço.