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O European Payment Report 2022, um inquérito realizado a mais de 11 mil empresas num total de 29 países, sobre a gestão financeira das mesmas e os seus receios de uma possível crise num curto espaço de tempo, mostrou-nos que:

 

Numa média europeia, 75% das empresas aceitou prazos de pagamento mais dilatados no último ano. Apesar da realidade portuguesa ser um pouco abaixo dessa média (62%), ainda é um valor muito elevado.

 

O mesmo estudo mostra que mais de metade das empresas portuguesas inquiridas admite “não possuir a experiência interna necessária para gerir com sucesso o impacto da inflação nos seus negócios”

 

Cruzando estes dois dados com o facto de grande parte dos empresários acreditar que poderão passar por uma situação de crise muito em breve, concluímos que esta decisão de gestão financeira tomada pelas empresas coloca-as numa situação de tesouraria débil e suscetível a quebras nesses casos.

 

Para além das empresas estarem a alargar os seus prazos de pagamento, 64% dos empresários dizem-se preocupados com a possibilidade de os seus clientes não conseguirem assegurar as datas acordadas e não pagarem nos prazos devido ao impacto da inflação nos seus negócios.

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