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Em semana de Web Summit, o empreendedorismo ganha destaque na atualidade noticiosa. Mas falar em empreendedorismo e em StartUps é falar num mundo carregado de particularidades.

Comecemos com um exemplo muito simples…se no tradicional mundo laboral, o CV e a experiência são tidas como peças chave na hora do recrutamento, no mundo laboral das Startups, as soft kills e a atitude de trabalho parecem ganhar cada vez mais força. Um cenário que levanta questões sobre o futuro da escola tradicional, a forma como as empresas encaram e tratam os seus colaboradores, a adaptação às novas gerações, e a capacidade de conciliar “novo” e “velho” em prol do sucesso do negócio.

O que muitos defendem como indiscutível, os estudos já o comprovam. Um inquérito realizado pela consultora Deloitte indica que os jovens da nova geração (millenials) demonstram menor fidelidade às empresas, quando comparados com as gerações anteriores. Na prática o que significa isto? Jovens que ficam, em média, um ou dois anos numa determinada empresa e mudam, independentemente de existirem ou não motivos que justificam essa mesma mudança. A maioria fá-lo porque é detentora de outros valores como uma maior exigência em relação à inovação, à proteção do ambiente, à responsabilidade social e sobretudo ao seu próprio bem-estar e qualidade de vida.

Mas se estes novos critérios, são para muitos considerados prioridade, há quem defenda que a falta de experiência nas StartUps se revela um ponto negativo sobretudo na área das vendas.

Criatividade, curiosidade, pensamento crítico e capacidade de se adaptar a novas funções…estas poderão ser características (quase obrigatórias) do profissional do futuro. Por isso, nos próximos anos, “adaptação” será certamente um termo que fará parte do quotidiano de qualquer empresa.

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