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A ameaça da inflação conquistou o protagonismo como a principal preocupação das autoridades monetárias e governamentais durante o ano de 2021, tendo sido uma consequência natural da redução da oferta de materiais e produtos, para além do aumento do preço da energia. Já em 2022, a invasão da Ucrânia pela Rússia veio gerar uma nova fonte de pressão sobre os preços, aumentando ainda mais o risco de uma indesejável espiral inflacionista.

 

Em Abril deste ano, a inflação terá atingido um novo máximo de 7.2% em Portugal. Segundo, ex-ministro da Economia e atual Diretor do departamento de economia da OCDE, Álvaro Santos Pereira, a inflação “vai permanecer elevada durante mais tempo do que gostaríamos”.

 

Segundo o próprio, umas das maiores preocupações é a inflação ficar fora de controlo, resultando assim na perda de rendimento e poder de compra para os cidadãos. Acrescentou ainda que um aumento de 1 ou 2 pontos percentuais das taxas de juro terá consequências imprevisíveis e dramáticas para as pessoas em muitos países.

 

Para além dessas declarações, apresentou algumas soluções para os governos atuarem perante este problema, nomeadamente revendo a política fiscal ou protegendo os mais vulneráreis através de apoio aos rendimentos.

 

Para além disso, caso a inflação se mantenha alta até ao fim do ano, o mais provável é que os trabalhadores peçam mais aumentos o que colocaria um grande dilema aos governos e às empresas.

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